sexta-feira, dezembro 28, 2012
sexta-feira, novembro 09, 2012
segunda-feira, novembro 05, 2012
Lisboa não é a cidade perfeita
Ainda bem que Lisboa não é
a cidade perfeita p'ra nós.
Ainda bem que o tempo passou e o amor que acabou não saiu.
Ainda bem que há um fado qualquer que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é a cidade perfeita p'ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer que dá eco a quem nunca tem voz.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar, do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Ainda bem que eu nunca fui capaz de encontrar a viela a seguir.
Ainda bem que o Tejo é lilás e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser esta trágica historia, sou eu.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar, do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
a cidade perfeita p'ra nós.
Ainda bem que o tempo passou e o amor que acabou não saiu.
Ainda bem que há um fado qualquer que diz tudo o que a vida não diz.
Ainda bem que Lisboa não é a cidade perfeita p'ra nós.
Ainda bem que há um beco qualquer que dá eco a quem nunca tem voz.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar, do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
Ainda bem que eu nunca fui capaz de encontrar a viela a seguir.
Ainda bem que o Tejo é lilás e os peixes não param de rir.
Ainda bem que o teu corpo não quer embarcar na tormenta do réu.
Ainda bem se o destino quiser esta trágica historia, sou eu.
Ainda agora vi a louca sozinha a cantar, do alto daquela janela.
Há noites em que a saudade me deixa a pensar:
Um dia juntar-me a ela.
Um dia cantar…
como ela.
segunda-feira, outubro 15, 2012
segunda-feira, setembro 24, 2012
segunda-feira, setembro 17, 2012
Uma canção que é uma bomba
Eram moços de ovelhas,
deram belos presidentes com queda para
presidiários.
Alvorada canta o galo à meia nova
O chão de sempre, a santa vida
Vê-se o céu ensanguentado e o abutre junto à cova
Mas ninguém dá a jornada por perdida
Quantos filhos pelos séculos a Lisboa
de passãos a funcionários
Eram moços de ovelhas, deram belos presidentes
com queda para presidiários
Bomba-canção, bomba-canção
Canto artilhado para o altar das feiras
Já se foi Abril, fado pastoril
Ó dêm ó parteiras
Na parada dos heróis e vigilantes
era enorme a afluência
Na parada dos culpados pela desgraça e a culpa
Duas patas sozinha a penitência
E tu queres vir ensinar-me o que eu faço
Quanta audácia, Cipião
Se eu tenho ar de parolo e tu és parolo da cidade
Mas qual de nós reluzirá na escuridão
Bomba-canção, bomba-canção
Canto aviado de olhos ao novo mundo
Vai ser ao papel, e vou adivinhar
Para a mesa do futuro
Lida Portugal
De candeia na mão
Sentado no sofá
Em frente à televisão
Fim do dia, lá se esconde a varejeira
Fé e ânsia em toda a parte
Vou andando atrás de ti só para ver o pôr-do-sol
Reflectido na traseira do teu Smart
Bomba-canção, bomba-canção
Canto artilhado para o fechar da feira
Se era para subir, toca a resistir
Que eu já lá andei
(com um ou outro erro, esta é a única letra da Bomba Canção que existe online - viva eu)
deram belos presidentes com queda para
presidiários.
Alvorada canta o galo à meia nova
O chão de sempre, a santa vida
Vê-se o céu ensanguentado e o abutre junto à cova
Mas ninguém dá a jornada por perdida
Quantos filhos pelos séculos a Lisboa
de passãos a funcionários
Eram moços de ovelhas, deram belos presidentes
com queda para presidiários
Bomba-canção, bomba-canção
Canto artilhado para o altar das feiras
Já se foi Abril, fado pastoril
Ó dêm ó parteiras
Na parada dos heróis e vigilantes
era enorme a afluência
Na parada dos culpados pela desgraça e a culpa
Duas patas sozinha a penitência
E tu queres vir ensinar-me o que eu faço
Quanta audácia, Cipião
Se eu tenho ar de parolo e tu és parolo da cidade
Mas qual de nós reluzirá na escuridão
Bomba-canção, bomba-canção
Canto aviado de olhos ao novo mundo
Vai ser ao papel, e vou adivinhar
Para a mesa do futuro
Lida Portugal
De candeia na mão
Sentado no sofá
Em frente à televisão
Fim do dia, lá se esconde a varejeira
Fé e ânsia em toda a parte
Vou andando atrás de ti só para ver o pôr-do-sol
Reflectido na traseira do teu Smart
Bomba-canção, bomba-canção
Canto artilhado para o fechar da feira
Se era para subir, toca a resistir
Que eu já lá andei
(com um ou outro erro, esta é a única letra da Bomba Canção que existe online - viva eu)
terça-feira, setembro 11, 2012
sexta-feira, agosto 31, 2012
terça-feira, agosto 21, 2012
O cúmulo do ridículo
Um homem algemado com as mãos atrás das costas suicidou-se com um tiro na têmpora direita, dentro de um carro patrulha da polícia, nos Estados Unidos.
O relatório do laboratório criminal do Estado do Arkansas, agora divulgado, indica que o cano da arma estava colocado contra a cabeça de Chavis Carter, de 21 anos, quando a mesma desferiu um tiro.
A morte foi classificada como suicídio, com base no apurado durante a autópsia e em conclusões de uma investigação da polícia, que apontam para uma arma escondida pelo detido.
«Ele estava algemado e dentro de um carro da polícia, onde aparentemente conseguiu uma arma e, apesar de estar algemado, atingiu-se a si mesmo na cabeça», lê-se no relatório.
O jovem foi detido, depois de a polícia ter mandado parar, numa operação stop, o camião onde seguia à boleia. Enquanto o condutor e o outro passageiro prosseguiram, Carter foi detido, dada a existência de um mandado de detenção em seu nome, por posse de drogas. A polícia revistou-o, encontrou marijuana, mas nenhuma arma.
«É óbvio que não encontraram a arma na primeira revista. E durante a segunda, que foi mais minuciosa e generalizada, também não», disse o chefe da Polícia de Jonesboro, Michael Iates.
Uma análise toxicológica feita ao corpo mostrou ainda que Carter testou positivo em metanfetaminas, ansiolíticos e outras drogas.
PS: Adivinham com que se parece Chavis Carter?
O relatório do laboratório criminal do Estado do Arkansas, agora divulgado, indica que o cano da arma estava colocado contra a cabeça de Chavis Carter, de 21 anos, quando a mesma desferiu um tiro.
A morte foi classificada como suicídio, com base no apurado durante a autópsia e em conclusões de uma investigação da polícia, que apontam para uma arma escondida pelo detido.
«Ele estava algemado e dentro de um carro da polícia, onde aparentemente conseguiu uma arma e, apesar de estar algemado, atingiu-se a si mesmo na cabeça», lê-se no relatório.
O jovem foi detido, depois de a polícia ter mandado parar, numa operação stop, o camião onde seguia à boleia. Enquanto o condutor e o outro passageiro prosseguiram, Carter foi detido, dada a existência de um mandado de detenção em seu nome, por posse de drogas. A polícia revistou-o, encontrou marijuana, mas nenhuma arma.
«É óbvio que não encontraram a arma na primeira revista. E durante a segunda, que foi mais minuciosa e generalizada, também não», disse o chefe da Polícia de Jonesboro, Michael Iates.
Uma análise toxicológica feita ao corpo mostrou ainda que Carter testou positivo em metanfetaminas, ansiolíticos e outras drogas.
PS: Adivinham com que se parece Chavis Carter?
terça-feira, junho 19, 2012
domingo, junho 10, 2012
terça-feira, junho 05, 2012
quarta-feira, maio 30, 2012
terça-feira, maio 29, 2012
segunda-feira, maio 28, 2012
terça-feira, maio 22, 2012
quarta-feira, maio 02, 2012
sábado, abril 28, 2012
Velas
Há quase uma década atrás, iniciou-se um blog no qual um grupo de estudantes de Direito exauria a sua verborreia e tentava aplacar as frustrações do estudo universitário.
Chamava-se Deletério.
Vários prosadores talentosos escreveram no mural deste blog (adequadamente deixado a preto) sobre todos os temas e frequentemente sobre nenhum em particular.
Mas havia um poema especial sobre o povo Português, que eu nunca esqueci.
Chamava-se Deletério.
Vários prosadores talentosos escreveram no mural deste blog (adequadamente deixado a preto) sobre todos os temas e frequentemente sobre nenhum em particular.
Mas havia um poema especial sobre o povo Português, que eu nunca esqueci.
Velas
O que nós somos é duas terras distantes
cujos autóctones sentem uma
como que saudade
uma como que vertigem
saudade vertigem
de uma terra distante e ignorada
somos o nosso recíproco Oriente,
compreendes?, Oriente.
E há aquele período áureo
expansionista
a transbordar de aventura
de sol
que nos faz desfraldar velas
enfuná-las pandas
partir para as moradas longínquas
onde só chegou o vento
e de onde vêm as tempestades assombrosas
e os sobejos do mar.
Supondo que lá longe
no Oriente
está a identidade
a ventura
e o nome
e o ensejo para mais viagens.
Assim, mão no cordame
pé no cabrestante
e olhos no horizonte
a provar do vêntulo e das estrelas
«Havemos de lá chegar, chiça!»
Curvo
segunda-feira, abril 09, 2012
domingo, março 25, 2012
terça-feira, março 20, 2012
domingo, março 18, 2012
quarta-feira, março 14, 2012
sábado, fevereiro 25, 2012
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
As formas das histórias
quarta-feira, fevereiro 15, 2012
domingo, fevereiro 12, 2012
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
quinta-feira, janeiro 26, 2012
segunda-feira, janeiro 16, 2012
quarta-feira, janeiro 04, 2012
Em que consiste a Computação Probabilística
São as explicações simples e sintéticas que mostram o conhecimento profundo da parte de quem explica:
Infelizmente não é revelado o segredo da computação probabilística (como é que ela funciona), mas fica para um próximo post.
Infelizmente não é revelado o segredo da computação probabilística (como é que ela funciona), mas fica para um próximo post.
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